A Dor da Disciplina: Como Transformei Minha Rotina e Enfrentei o Desconforto do Progresso
Tempo de leitura: 4 min
Escrito por Gabriel Baracho
em maio 8, 2025
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Spoiler: não é leve, nem bonito, mas é real.
Levantar cedo, fazer café, estudar, preparar o almoço, correr para o trabalho, treinar, cuidar da casa, dormir… e repetir tudo no dia seguinte.
Parece impossível dar conta de tudo em 24h, né? Porque, sinceramente, muitas vezes é mesmo. A conta não fecha. E esse texto é sobre isso: sobre disciplina, sobre dor, e sobre continuar — mesmo quando tudo grita para você parar. Mas, por que levantar cedo? Por que “sofrer” desse tanto se eu posso apenas dormir e acordar só para trabalhar?
Essa resposta pode ser definida fazendo uma seguinte pergunta: qual objetivo eu quero alcançar?
Com seu objetivo definido, fica mais fácil agora você levantar da sua cama e seguir os passos para alcança-lo. Esse post pode ser perfeito para você que está passando pela mesma coisa e pensa que é o único a passar por isso tudo.
Gratidão antes de tudo
A primeira coisa que faço, antes de qualquer tarefa, é agradecer. Parece simples, mas isso muda o tom do meu dia. Relembrar o que já conquistei me ajuda a manter o foco no que ainda quero alcançar.
“Não romantizo rotina. Mas pratico gratidão, porque isso sim alivia o peso.”
Sem romantismo: tem dia que é difícil levantar da cama
Tem dias que acordo um caco. Sem vontade, sem disposição. E nesses dias, a disciplina precisa gritar mais alto. Não é sobre ser “forte” o tempo todo — é sobre ser consistente, mesmo falhando.
No vídeo que deu origem a este post, eu até pensei em deixar essa gravação de lado por está com tanto sono mas não teria sentido. O objetivo era mostrar a dor da disciplina, não o cenário perfeito.
Tem dia que tenho tanta coisa na mente que acabo deixando pequenas coisas de lado, por exemplo arrumar a casa. Essa é a rotina real, sem estética do Pinterest. Cozinha bagunçada, casa pra arrumar, e a certeza de que se eu não fizer, ninguém vai fazer por mim.
Morar sozinho ensina mais do que qualquer curso rápido por aí.
Treino não é prioridade, mas é necessidade
Treino 2 a 3 vezes por semana, o suficiente para manter o corpo em movimento e a mente no eixo. Não busco estética, busco equilíbrio.
Estudo é minha prioridade. Mas sei que, sem saúde, nem o estudo vai pra frente. Meu plano de treino eu fiz com IA, pedir um treino básico de desenvolvimento para 3 vezes na semana. Assim que a Inteligência Artificial enviou-me fiz pequenas edições para adaptar a rotina e ao que eu queria.
Treinar para manter a sanidade, não a estética.
Livros, idiomas e redação: o estudo é combustível
Ler, escrever, estudar redação e administração pública — minha rotina exige isso. Não porque tenho um edital em vista, mas porque quero estar pronto. Estudo inglês e espanhol por fora. Cada novo aprendizado me aproxima da vida que quero viver.
“Essencialismo: A disciplinada busca por menos”, de Greg McKeown, é um livro sobre como focar no que realmente importa. A ideia central é que, ao invés de tentar fazer tudo, devemos escolher com cuidado onde investir nosso tempo e energia. O essencialismo defende dizer “não” ao que é irrelevante para poder dizer “sim” ao que é verdadeiramente importante.
McKeown propõe uma abordagem disciplinada: eliminar o que não é essencial, explorar as opções com critério e executar com eficiência o que foi escolhido. O livro aborda práticas como simplificar a rotina, estabelecer limites, tomar decisões conscientes e valorizar o descanso e o foco profundo.
O essencialismo não é sobre fazer mais em menos tempo, mas sobre fazer as coisas certas — aquelas que trazem maior impacto e significado.
Trabalhar em farmácia foi sair da minha zona de conforto. Larguei o freelance desde 2022, deixei de trabalhar só pra mim. Hoje, ajudo pessoas todos os dias, e isso me dá um senso de propósito que eu não esperava encontrar ali.
É estranho para alguns eu ter parado com a internet e ido para o CLT. A verdade é que tive uns problemas e tive que alterar minha rotina. Isso é assunto mais para frente, logo publico tudo.
Antes parecia que só vivia para trabalhar
Antes eu achava que não tinha tempo pra nada. Chegava do trabalho, ia pro celular e dormia tarde. Acordava em cima da hora e sentia que só “sobrevivia”. O problema maior era meu celular. Perdia muito tempo vendo vídeos aleatórios, reels, youtube, entre outros.
Já que usava meu unico tempo vago para ficar vendo inutilidades eu achava que não tinha tempo. Mas, fui fazer um controle de tempo e percebi que não era minutos no celular, mas sim horas.
Foi só quando mapeei minha rotina e assumi a responsabilidade, que entendi: a disciplina dói, mas a estagnação dói muito mais.
Coloquei limitadores e onde eu perdia mais tempo, removi.
A dor da disciplina é real — mas tem propósito
Acordar cedo, treinar, estudar, trabalhar… é cansativo. Dói o corpo, dói a mente. Mas essa dor é diferente.
É a dor de quem está crescendo. E sabe qual é o remédio? Ter um objetivo claro, escrito, visível. É isso que me tira da cama quando o corpo quer ficar.
Quando a motivação acaba, é isso aqui que me guia.
Conclusão: não existe fórmula, só verdade
Minha rotina é imperfeita. Não sou exemplo de disciplina inabalável. Mas sou prova de que, com intenção e um passo por dia, a vida muda.
Se você também sente que a conta não fecha, talvez seja hora de olhar com mais honestidade para onde está indo seu tempo.
Porque a dor da disciplina machuca, mas a dor do arrependimento… essa corrói.
E você, o que tem feito com suas 24 horas? Já enfrentou a dor da disciplina? Conta aqui nos comentários.
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